terça-feira, 24 de agosto de 2010

Acompanhe o caso da professora grávida assassinada em 2009

Após 1 ano e 7 meses ocorrido o crime que vitimou a professora Rayluciene Castro Néry, 38 anos, aconteceu agora a tarde a primeira oitiva com parentes da vítima e do próprio marido, acusado de ter mandado matar a professora. A professora da cidade de Inema, estudante de Letras da UESC, foi assassinada no dia 25 de janeiro de 2009, dentro de seu quarto, com um tiro no rosto. O crime aconteceu na rua Santa Cruz, próximo ao Hospital Manoel Novaes. O acusado do assassinato de Rayluciene é o seu marido, Everaldo Marques, morador da cidade de Ipiaú.



O pai Luciano Costa Néris

Luciano, 67 anos, aposentado, vive em Salvador e veio para Itabuna acompanhar de perto a audiência que trata do caso do assassinto de Rayluciene, sua filha. Segundo Luciano, seu genro, o acusado parecia ser uma pessoa boa e sempre muito educado com todos. Apesar disso, ele acredita que Everaldo tenha sido o autor do crime. "Eles brigavam muito por ciúmes". Ainda de acordo com suas informaçoes, Rayluciene ia para Ilhéus quando brigava com seu marido. De acordo ainda com as informações do pai da vítima. Everaldo costumava comprar pão na mesma padaria próximo á sua casa, mas no dia do crime saiu para comprar numa padaria em outro bairro. Cerca de 15 minutos após sua saída, sua esposa foi executada com um tiro no rosto.

Zilma Féliz - vice-presidente do Conselho Municipal da Mulher


Zilma está acompanhando o caso e não quis se posicionar sobre a acusação atribuída a Everaldo Marques. Segundo ela, até agora não provas contundentes sobre ele e ainda chamou a polícia que fez a perícia de incompetente. "Aqui em Itabuna não há polícia capacitada para fazer este tipo de acareação envolvendo mulheres". Ela ainda afirmou que não há provas suficientes para prender o acusado e que as poucas provas existentes não levam até a ele.

Francisca Bulhões - Amiga e secretária da Associação dos Professores de Itabuna (API)

                                     

Segundo esta amiga, o marido de Rayluciene estava encostado do trabalho, na concessionária de motos, pelo INSS e alugava a casa para um amigo de Ipiaú. Apesar de morar em Itabuna e trabalhar em Inema, Rayluciene morava com o companheiro apenas no final de semana, quando ia para Ipiaú.

A mãe - Raílda Freitas Pereira

A mãe não mostrou certeza diante da acusação de autor do crime de sua filha, o seu genro Everaldo Matos. O que diz querer é justiça. "Ele tem uma grande parcela de contribuição nesse crime, nisso eu acredito", afirma Raílda. Segundo a mãe de rayluciene, a filha falava pouco sobre seu relacionamento com seu marido. Depois do crime o acusado se mantece longe da família. "Depois de um ano e sete meses do crime, só agora é que vou reencontrá-lo", declara.


O advogado - Dr. Jerbson Moraes


Dr. Jerbson é advogado da família da vítima. Ele participou da audiência que ouviu hoje testemunhas, parentes e amigos da professora assassinada ano passado. Ele levantou a suspeita do acusado ser homosexual, além de levar a crer que ele tenha cometido o crime interessado na pensão que receberia, já que deu entrada no pedido dois dias após a morte da esposa. Durante a audiência, o advogado ouviu da irmã da vítima, Raylúcia, de que o acusado teria reivindicado o direito ao seguro de vida feito pela professora em nome do sobrinho de nove anos.

Cunhado (acusado por Everaldo) - Roberto Sérgio

Eduardo Sérgio é marido de Raylúcia, irmã de Rayluciene. Ele é acusado por Everaldo de ter cometido o crime, já que este seria um dos principais beneficiados do seguro feito por Rayluciene. Eduardo nega as acusações e afirma que tanto ele quanto a fam´lia desconheciam o seguro. Ele não é apontado nas investigações.

A audiência - o acusado está de blusa branca, de costas.


A juíza da Vara de Penal - Cláudia valéria Ponetta




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