Em toda a cidade de Salvador três mil pessoas estão desempregadas com as demolições
Os comerciantes das barracas de praia de Ipitanga, em Lauro de Freitas, estão concentrados nos equipamentos com garrafas de gasolina presas aos corpos afirmando que se matarão caso o processo de demolição seja realizado. Eles esperam o resultado de uma ação cautelar que pede o adiamento das demolições para que seja preservada a integridade dos barraqueiros. A expectativa é de que uma posição seja divulgada ainda nesta terça-feira (24).
Os proprietários das 66 barracas distribuídas em Ipitanga ainda argumentam que, apesar de 32 equipamentos estarem na área de Salvador, os impostos sempre foram pagos à prefeitura de Lauro de Freitas. Em toda a cidade de Salvador três mil pessoas estão desempregadas com as demolições. Apenas na manhã desta terça, até o momento, 66 barracas já foram demolidas em praias como Corsário, Patamares e Placafor. Nesta segunda-feira, 102 barracas da orla de Salvador foram ao chão.
A prefeitura divulgou uma nota informando que realizará uma reunião na manhã desta quarta-feira com representantes do governo federal para discutir uma opção de renda para os comerciantes. A prefeitura ainda informou que está verificando a liberação de um crédito especial para que os barraqueiros possam iniciar novos empreendimentos.
Fonte: Correio da Bahia
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